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Conheça o Museu da Imigração

Os imigrantes que chegaram ao país em meados do século XIX e XX deram sua contribuição para história de São Paulo e do Brasil. O Museu da Imigração localizado no bairro da Mooca, Zona Leste da capital paulista, guarda a memória desse período tão importante.

O prédio que hoje é o museu, em 1887 atendia como “Hospedaria de Imigrantes”, que na época servia como uma espécie de abrigo para os estrangeiros recém-chegados. Alguns anos depois parte do prédio também foi usado como presídio político. Sua administração que antes era do Departamento de Terras, colonização e Imigração (DTCI) passou a ser Serviço de Imigração e Colonização (SIC).

Muita coisa aconteceu desde então, a gestão foi alterada novamente, até que em 1978 as atividades da hospedaria se encerraram, e em 1993 o Museu da Imigração foi criado contando com um importante acervo do Centro Histórico, que remonta para o visitante o cenário em que os estrangeiros foram recepcionados, onde dormiam, onde faziam suas refeições e expõe alguns detalhes pessoais como cartas, fotos e objetos.

O centro recebe também exposições temporárias e itinerantes, mas a atração mais visitada é a parede esculpida com o sobrenome de todos imigrantes que se hospedaram ali. São mais de 14 mil sobrenomes gravados.

Quem teve parentes que já passaram pela hospedaria também pode consultar o livro de registros no acervo digital do site do museu através do nome do imigrante. A pesquisa traz informações como data de chegada, sua nacionalidade e parentesco. A visita vale a pena no sentido artístico, histórico e no caso de alguns pode até mesmo emocionar.

Museu da Imigração do Estado de São Paulo
Rua Visconde de Parnaíba, 1316 – Mooca
Preço: de R$ 3(meia-entrada) a R$ 6. Gratuito aos sábados.
Tel.: (11) 2692-1866 | Site: museudaimigracao.org.br

Atualizado em 03/2021
Foto por Alessandro Ramos Pinto em Wikimedia Commons

Sobre o autor

Jornalista, trabalha com assessoria e comunicação. É crítica e curiosa por natureza. Gosta de escrever sobre o que ainda não sabe, aprender sobre o que não gosta e leituras não obrigatórias. Não cultiva amigos nem inimigos, cultiva fontes. Considera a vida uma resenha não terminada.

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