Do fim deste mês até março, fica em cartaz no Sesc Consolação uma exposição gratuita voltada aos adoradores da comunicação musical underground – mas não a atual, e sim aquela de décadas atrás, que não contava com o apoio da tecnologia para acontecer.
A exposição, chamada “Não Temos Condições de Atender a Todos“, aborda a segunda metade dos anos 80 e primeira metade dos anos 90, época em que a comunicação e a divulgação de bandas e ideias eram feitas basicamente por fanzines e cartas.
Resgatando fitas K7, discos de vinil, cartazes de shows, entrevistas, cartas, fotografias da época e outros objetos relevantes da contracultura, a mostra aborda o desenvolvimento audiovisual em um período sem acesso a softwares de edição, a troca de informação sem as atuais redes sociais e a conscientização sociocultural através do “faça você mesmo”.
Entre o acervo da exposição, estão o fanzine “Crude Reality”, os acervos pessoais de Billy Argel (guitarrista da banda Lobotomia), Alexandre Bonfim (editor do fanzine “Verbal Threat”), Fabricio de Souza e Alexandre Cruz (membros da banda Garage Fuzz), Marcilio Dias Lopes (Fanzine Warriors of Darkness / vocalista da banda Safari Hamburguers), Antonio Soares (guitarrista das bandas Safari Hamburguers e White Frogs), Paulo Gepeto (vocalista da banda Ação Direta), Giuliano Belloni (The Scream Discos), George Ferreira, entre outros. A curadoria é de Alexandre Cruz (Sesper).
O público pode visitar “Não Temos Condições de Atender a Todos” de 25/01 (feriado paulistano) a 05/03; de segunda a sexta, das 10h30 às 21h, e aos sábados e feriados, das 10h30 às 18h30. A exposição é gratuita ficará localizada na Área de Convivência (andar térreo) do Sesc Consolação (Rua Dr. Vila Nova, 245 – Consolação).
Observação: o Sobreviva em São Paulo não se responsabiliza por possíveis alterações nas informações acima, que são válidas até a data de publicação.
Sobre o autor
Piero Paglarin
Publicitário, especializado em Marketing e Comunicação Integrada. Amante da vida, encantado por pessoas e suas singularidades. Fã inveterado de filmes de terror, ouvinte assíduo de música jamaicana e rock pesado. E, claro: Vai, Corinthians!