Suicidal Tendencies em São Paulo: entrevista coletiva e aquecimento

Suicidal Tendencies em São Paulo: entrevista coletiva e aquecimento

Suicidal Tendencies (divulgação)

Como já divulgamos, o Suicidal Tendencies está no Brasil há alguns dias – e já começou sua mini tour sul-americana pra divulgar “World Gone Mad” (2016), seu mais recente álbum. Na quinta, o quinteto californiano tocou no Rio de Janeiro (saiba como foi) e ontem foi a vez de Recife, no festival Abril pro Rock. Hoje à noite, é São Paulo que recebe os caras, mais especificamente no Tropical Butantã (Av. Valdemar Ferreira, 93 – Butantã), com abertura do Dead Fish. Ainda há ingressos à venda, e deve haver também na bilheteria do Tropical Butantã na hora do show. Depois da capital paulista, os chilenos terão a oportunidade de ver os caras tocarem no seu país, em dois shows.

Antes mesmo dos shows começarem, essa semana foi movimentada para Mike “Cyco Miko” Muir (vocal), Dean Pleasants (guitarra), Jeff Pogan (guitarra), Ra Diaz (baixo) e Dave Lombardo (bateria). Eles desembarcaram no continente e, na terça-feira (25), concederam uma entrevista coletiva em São Paulo.

Entre os assuntos mais abordados, destaca-se o fato de Dave Lombardo, considerado uma referência na bateria, ter se juntado à banda no ano passado e ter gravado recentemente seu primeiro álbum com o grupo. Lombardo, que já tocou em diversas bandas, algumas delas tão representativas quanto o Suicidal Tendencies, fez questão de enfatizar que sempre escolheu as bandas da qual fez parte pela honestidade, e ele vê isso no Suicidal. Para ele, o grupo californiano está sempre animado quando vai tocar, independente de qualquer coisa, e isso é muito importante. “Não importa o que aconteça, vamos tocar!” é como Lombardo define o “espírito” da banda.

O baterista ainda deixou claro que sempre foi fã do Suicidal Tendencies, já que a sonoridade do grupo o influenciou muito. Ele disse também que há uma conexão profunda e significativa entre o Slayer – sua ex-banda – e o Suicidal.

O simpático e bem-humorado vocalista Mike Muir foi perguntado sobre assuntos como política, música (é claro!) e o início da banda. Sobre este último, Mike disse que várias revistas especializadas desacreditavam  e menosprezavam o Suicidal Tendencies quando a banda ainda era nova, mas que ele nunca se importou com isso e sempre seguiu em frente, fazendo seus shows. Aliás, ainda sobre shows, Mike disse que, para ele, cada show tem uma energia diferente do anterior. Quando questionado sobre o cenário musical atual, Mike alegou que “a música tem que ter conexão com o coração”, e é difícil de se ver isso hoje em dia. Nas palavras dele, “a música não é mais como era antigamente”.

Entre outros temas, o vocalista falou também sobre a chegada de Dave Lombardo na banda, no ano passado. Com Lombardo no grupo, Mike sente que “nada pode deter o Suicidal Tendencies”.

Coletiva de imprensa do Suicidal Tendencies (foto: Piero Paglarin)

Agora, que tal fazermos um “aquecimento” básico pro show de logo mais, hein? Vamos ouvir 5 sucessos do Suicidal Tendencies:

  1. “You Can’t Bring Me Down” talvez seja o maior hit dos caras:

2. Outro sucesso antigo do ST (como a banda é chamada pelos fãs) é “War Inside My Head”:

3. Em meio a tantas músicas pesadas e com guitarras distorcidas, o Suicidal Tendencies compôs também a baladinha “How Will I Laugh Tomorrow”:

4. “Trip at the Brain” também figura entre as preferidas de alguns fãs:

5. “I saw your mommy… and your mommy’s dead” diz o contagiante refrão de “I Saw Your Mommy”:

Vale lembrar que a iniciativa de trazer o ST para o país mais uma vez é do projeto HonorSounds, que está completando 2 anos e já promoveu shows de bandas como Madball, Papa Roach, Sum 41, Scott Strap (vocalista do Creed), 36 Crazyfists e o próprio Suicidal Tendencies, na vinda de 2016. Para o show do Suicidal deste ano, a HonorSounds conta com uma parceria com a The Ultimate Music Press.

Sobre o autor

Publicitário, especializado em Marketing e Comunicação Integrada. Amante da vida, encantado por pessoas e suas singularidades. Fã inveterado de filmes de terror, ouvinte assíduo de música jamaicana e rock pesado. E, claro: Vai, Corinthians!

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