Software House: Como Avaliar se o Preço de um Software Está de Acordo com o Mercado
Na hora de contratar o desenvolvimento de um sistema personalizado, é comum surgir a dúvida: o preço que a software house está cobrando está dentro do valor de mercado? Para responder com segurança, é necessário ir além do número final da proposta e entender o que está incluso no orçamento, quais são os critérios de precificação e como comparar diferentes fornecedores de forma justa.
Neste artigo, mostramos os principais pontos que devem ser avaliados para saber se o investimento proposto por uma software house faz sentido — tanto do ponto de vista técnico quanto estratégico.
Por que os preços de software variam tanto?
Antes de mais nada, é importante entender que não existe uma tabela fixa de preços para desenvolvimento de software sob medida. Cada projeto possui um nível diferente de complexidade, prazos, integrações e riscos — o que naturalmente impacta no custo final.
Entre as variáveis que mais influenciam estão:
- Quantidade de telas e módulos
- Nível de personalização de design e UX
- Volume de regras de negócio e fluxos automatizados
- Integrações com APIs e plataformas externas
- Tecnologias envolvidas (web, mobile, nuvem, etc.)
- Time dedicado (número de profissionais alocados)
- Prazos de entrega (urgência gera sobrecarga de recursos)
Por isso, dois projetos com aparência semelhante podem ter preços muito diferentes — e isso nem sempre indica que um fornecedor está “mais caro” ou “mais barato”, mas sim que está considerando fatores que o outro pode ter ignorado.
Como saber se o valor cobrado está dentro do mercado?
1. Analise o escopo detalhado da proposta
Uma software house séria entrega um escopo técnico com clareza sobre o que será desenvolvido: número de telas, funcionalidades, integrações, entregas por etapa, forma de testes e prazos.
Se a proposta for genérica ou pouco clara, fica difícil comparar com o mercado ou prever custos adicionais no futuro.
Dica: desconfie de propostas muito enxutas para projetos complexos — isso geralmente leva a retrabalho, atrasos e custos extras.
2. Verifique o que está incluso no preço final
Além do desenvolvimento em si, um orçamento de software pode (ou não) incluir:
- Levantamento e documentação do escopo
- Prototipação UX/UI
- Testes de qualidade (QA)
- Publicação em ambiente de produção
- Suporte e correções após a entrega
- Treinamento ou documentação técnica
Avalie se a software house incluiu esses itens e, se não, se haverá cobrança separada depois.
3. Compare com faixas médias de investimento
Com base em dados do setor, veja abaixo a média de investimento para diferentes tipos de software desenvolvidos por software houses no Brasil:
| Tipo de Projeto | Faixa de Investimento (R$) |
| Sistema básico (CRUD simples, 5 a 8 telas) | R$ 15.000 – R$ 40.000 |
| Plataforma web com painel de gestão | R$ 40.000 – R$ 100.000 |
| Aplicativo mobile + painel administrativo | R$ 70.000 – R$ 150.000 |
| Sistema com alta complexidade e escalabilidade | R$ 150.000 – R$ 300.000+ |
Esses valores consideram desenvolvimento completo, testes e publicação. Se a sua proposta estiver dentro dessa faixa (considerando o escopo), é um sinal de que o valor é compatível com o mercado.
4. Considere o nível de especialização da equipe
Software houses com equipe sênior, processos ágeis bem definidos e histórico de projetos semelhantes costumam cobrar mais — e com razão. A entrega tende a ser mais rápida, com menos erros e mais preparada para escalar.
Por outro lado, equipes muito baratas podem comprometer a segurança, a arquitetura e a qualidade do código — o que gera prejuízos no médio e longo prazo.
5. Avalie o modelo de cobrança
O valor total pode ser apresentado de diferentes formas:
- Projeto fechado (valor fixo com prazo definido)
- Horas técnicas estimadas (com acompanhamento por sprint)
- MVP evolutivo (entregas por fases com orçamento ajustado a cada etapa)
Todos os modelos são válidos, desde que estejam bem documentados e com transparência nos critérios.
Sinais de alerta: quando o preço “baixo demais” pode ser um problema
- Escopo mal definido ou vago
- Promessa de prazo muito curto para grande volume de funcionalidades
- Ausência de protótipo ou documentação
- Falta de previsão de testes ou garantia pós-entrega
- Custo extremamente abaixo da média de mercado
Lembre-se: software barato pode sair caro. Corrigir um sistema mal feito ou começar do zero após uma entrega ruim custa muito mais do que contratar a equipe certa desde o início.
Conclusão
Avaliar se o preço cobrado por uma software house está de acordo com o mercado exige atenção ao escopo, aos serviços inclusos, ao histórico da equipe e ao modelo de entrega. Um valor justo não é o menor — é aquele que entrega o que foi prometido com qualidade, segurança e visão de longo prazo. Clique aqui para saber quanto custa um software. A UpSites é especialista no assunto e pode te ajudar.
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