Os cinco pecados de quem usa o metrô em São Paulo

Os cinco pecados de quem usa o metrô em São Paulo

Sendo morador da cidade de São Paulo, quantas vezes você ouviu alguém dizer: “Ah, o metrô é um lixo! ” – Ou afirmações do mesmo teor? Certamente mais de uma vez! Mas sempre que ouço algo desse tipo eu paro e reflito um pouco.

Claro que o serviço metroviário poderia e deveria ser MUITO melhor do que é, mas será que ele é realmente essa porcaria toda que muitos enchem o peito para dizer?

A realidade é que assim como muitas esferas da sociedade, o metrô depende da colaboração e bom senso de todos que de alguma forma são parte ou utilizam o serviço. É aí que mora o problema!

Os ‘erros’ de quem utiliza o metrô

Pode parecer pouco, mas alguns detalhes e manias dos usuários paulistanos acabam causando problemas e atrapalhando o andamento e bom funcionamento do serviço como um todo.

Escadas rolantes

O estresse pode começar na entrada das estações, já que sempre tem aquela pessoa que independentemente dos avisos – DEIXE O LADO ESQUERDO LIVRE – insiste, persiste e não desiste em ficar parada do lado errado das escadas rolantes e não deixar subirem os cidadãos que por algum motivo têm mais pressa.

Bilheterias

Em algumas estações as filas para comprar ou recarregar bilhetes são gigantescas. Sempre tem um espertinho ou outro que tenta furar, pedir para alguém comprar o seu. Para evitar esse problema o ideal é ter sempre em mãos os bilhetes que irá precisar, carga cheia no Bilhete Único e coisa do tipo. MAS, se não tiver jeito, pelo menos o valor trocado para agilizar na hora da compra é aconselhável.

Catracas

Normalmente as catracas não causam tanto problema, mas falando em horários de pico sempre rola aquela famigerada aglomeração e, nesses casos, se você já tentou passar seu bilhete três, quatro vezes – ou mais – e está dando algum problema, saia da fila e deixe o resto da galera passar.

Embarque e desembarque

Talvez esse seja o maior problema do metrô de São Paulo e ele tem MUITO a ver com educação. Quando o trem chega na estação e abre suas portas, o correto seria deixar as pessoas desembarcarem primeiro para poder entrar em seguida, mas nem sempre (quase nunca) é isso que acontece. Pessoas se empurram, seguram as portas, atrapalham a passagem das outras; dependendo do horário a situação chega a ser tão caótica ao ponto de deixar usuários feridos.

Corredores

Depois de toda a ‘maratona’ das escadas, bilheterias, catracas e embarque, o usuário tem que se enfiar – muitas vezes isso é quase literal – em um mar de gente. O problema aqui é simples: as pessoas se aglomeram em frente as portas deixando os corredores praticamente livres e cheios de espaço. Além de burrice – me desculpem, mas é –, isso passa a impressão errônea de que o metrô esteja lotado, quando na realidade só está sendo mal utilizado.

Será que não é hora de refletir?

Obviamente o sistema metroviário de São Paulo está LONGE de ser perfeito, vira e mexe os trens dão problemas, o serviço é falho e a lista de reclamações é extensa, mas como pudemos ver isso também passa pelos usuários.

No fim das contas o bom senso e a educação de cada usuário pode fazer uma enorme diferença para otimizar um serviço do qual nos beneficiamos e somos todos dependentes. Vai da consciência de cada um em querer e tentar colaborar para que isso aconteça.

Atualizado em 02/2021
Foto por João Oliveira em Unsplash

Sobre o autor

Jornalista com sérios vícios em séries, filmes, música, futebol, livros e cinema - não necessariamente nessa ordem. Guarulhense de nascença, paulistano por escolha; prazer, Renato Cordoni!

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