Viveiro Manequinho Lopes recebe visitas monitoradas e gratuitas
O Viveiro Manequinho Lopes (Avenida IV Centenário, 1268 – Parque Ibirapuera) tem como função conservar espécies da flora que estão ameaçadas, além de produzir plantas ornamentais utilizadas em áreas municipais. Durante o período de férias escolares até o fim de fevereiro, está disponível gratuitamente a visitação guiada ao Viveiro, localizado dentro do Parque Ibirapuera.
A iniciativa é da Universidade Aberta do Meio Ambiente e Cultura de Paz (UMAPAZ), responsável pela educação ambiental da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA), e faz parte do programa Aventura Ambiental. O programa, por sinal, nasceu junto com a instituição e completa 13 anos no próximo dia 22. Ele permite conhecer a estrutura e funcionamento do Viveiro em quatro horários: às 9h, às 10h30, às 14h e às 15h30; de segunda a sexta, até 28 de fevereiro.
A visitação monitorada é aberta para todas as faixas etárias e os participantes podem caminhar e observar jardins, bosques, estufas, estufins e quadras com inúmeras mudas ornamentais. Não há inscrição prévia: basta que os interessados cheguem com 15 minutos de antecedência ao saguão da UMAPAZ para a distribuição de uma das 20 senhas de cada sessão.
O público é convidado a participar de dinâmicas interativas com o ambiente, exercitando a afetividade e propiciando uma reflexão sobre a relação gente-natureza. Nesse roteiro guiado, o visitante conhece o funcionamento de um viveiro histórico, implantado em 1928, que realiza um trabalho de conservação de espécies ameaçadas, além de produzir e distribuir plantas utilizadas em áreas públicas da cidade.
Quem foi Manequinho Lopes?
Em 1920, o então prefeito de São Paulo, José Pires do Rio, decide criar um parque nos moldes dos parques europeus, numa várzea chamada em tupi Ypy-ra-ouêra, ou pau podre. Manuel Lopes de Oliveira, o Manequinho Lopes, entomologista e jornalista, foi o primeiro administrador dessa área. Ali foram plantados eucaliptos australianos para drenar o solo da várzea, bem como diversas espécies ornamentais nativas e exóticas, destinadas à arborização da cidade e de seus parques e jardins. Manuel organizou o viveiro semeando árvores como Pau-ferro, Ipê, Pau-Brasil, Tipuana, Pau-Jacaré e Sibipiruna, além de plantas arbustivas e herbáceas, notadamente floríferas.
Em 1934, Manuel foi indicado para se tornar Chefe da Divisão de Matas, Parques e Jardins. Com seu conhecimento, prestou inúmeros serviços e distribuiu beleza pela cidade. Após seu falecimento, em fevereiro de 1938, o viveiro foi batizado com seu apelido – Manequinho Lopes.
Fonte: Prefeitura de São Paulo
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